25.5.09

Um novo PA




Estamos iniciando a construção de um novo PA.
A questão que acabamos elegendo,via votação foi "Como é possível colocar tantas informações em um pequeno espaço como um pen-drive?"
Confesso que esse assunto não foi o meu preferido,mas como foi escolhido através de votação!Então vamos lá.
É um assunto interessante e intrigante.
Estamos tão acostumadas a usar pen-drives,mas nunca paramos para saber como essas informações ficam armazenadas e processadas em um espaço tão pequeno.
E baseado nessa inquietação,que em breve começaremos a nos debruçar em busca de informações, a fim começarmos a traçar as respostas à nossas dúvidas.
Confesso que não estou tão empolgada a começar.
Acho que porque nosso primeiro PA,foi um chuchuzinho,e também uma preciosidade.Amei fazê-lo.Foi um assunto que me apaixonou muito.
Entaõ,como diz o ditado"o primeiro PA nunca se esquece.
Mas não quero me opor a nada.Quero sim que possamos fazer um excelente PA.
E também poder contribuir no que for necessário.
Fica aqui o registro do meu mapa conceitual.Imitando minha coleguinha Ivana.

19.5.09

Ainda há muito o que fazer


Ao londo do semestre duas questões ,ou melhor,duas interdisciplinas me fazem pensar no longo caminho que ainda há a percorrer.São as interdisciplinas de Questões Étnico-raciais na Educação e Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.
Ao realizar as leituras solicitadas,me deparo com muitas questões que ainda desconhecemos.
Percebo que as leis existem,que amparam o trabalho nessas áreas,mas muito pouco tem sido feito a fim de que essas mesmas leis se concretizem.
No trabalho com crianças com necessidades educacionais especiais, nós como educadores,que de uma hora para outra estamos sujeitas a receber um aluno que requeira cuidado especial,trabalho especial,vamos saber como proceder?Receberemos amparo da escola,ou simplesmente teremos que enfrentar a situação como se o problema fosse só nosso?
Muitas dúvidas e questões nos vêm a cabeça,e no fórum de EPNEE,temos discutido muitos pontos, que de certa forma,nos amedrontam,nos angustiam.Vejo diante dessas trocas,que esses medos são compartilhados.Percebo uma insegurança diante do assunto.
Neste novo fórum,as qustões são" Como é possível avaliar um aluno com deficiência física que não escreve? Que tipo de adaptações são necessárias? Como atender a diversidade no ritmo de cada aluno, considerando que um aluno com dificuldades motoras nos membros superiores, em geral, realiza suas atividades num tempo maior; pense na seguinte situação: seu aluno não fala, mas parece compreender o que você e os colegas dizem, como ajudá-lo a se comunicar? Como trabalhar educação física com pessoas com problemas motores sérios?
Penso que só vamos saber respostas para essas questões,quando nos depararmos com uma situação que requeira,da nossa parte uma resposta imediata.E mesmo assim ,com o passar do tempo,veremos que poderíamos ter feito diferente.
Enfim,estamos tendo nesse semestre a teoria,mas sabemos que na prática as coisas são diferentes.
Destaco um trecho do relato da colega Izolete no fórum recém aberto em EPNEE:" Foi em 2001, eu não sabia e não tinha a menor idéia de como proceder, mas apesar de sua deficiência, eu sabia das reais capacidades da aluna.Ela, apesar de só rabiscar poucas palavra, lia perfeitamente bem. Produções escritas era muito pouco. Aí durante as aulas, quando os outros escreviam em seus cadernos, eu sentava ao lado dela e registrava os exercícios em seu caderno, depois solicitava que ela os lesse para mim e que me dissesse oralmente as respostas. Ela ia falando e eu escrevendo, é claro que isso era feito com dificuldade, pois eu tinha 30 alunos para atender, mas como ela respondia muito bem na parte oral eu precisava estimulá-la e fazer o registro que ela não podia fazer. Também tinha uma caixinha com todas a letras do alfabeto e sempre que eu queria que ela escrevesse algo, eu pedia para que ela montasse a palavra ou a frase solicitada, essa parte também era super tranquila. E através dessas anotações e registros eu avaliava minha aluna.Apesar de ser minha primeira aluna com necessidades educacionais especias, acredito que consegui fazer com que ela progredisse em seu aprendizado, pois na final do ano ela lia fluentemente, porém, pouco escrevia, mas mesmo assim, dentro das suas especificidades, e das suas limitações e pelo progresso feito durante o ano, ela avançou (...)".
Trouxe o relato da colega a fim de constatar o que havia dito anteriormente.
Para muitas dessas perguntas ,só acharemos as respostas quando tivermos de enfrentar uma situção que exija uma ação rápida e eficaz.

10.5.09

Provinhas,segundo piaget


Quando foi lançada a atividade de psico,onde teríamos que realizar uma provinha a fim de aplicar o método clínico de Piaget,me recordei de um momento da minha infância.
Não me lembro ao certo a minha idade e da minha irmã,mas fomos testadas através desse método. Acredito que eu devia ter no máximo seis ou sete anos.
Minha mãe fazia magistério e nos levou para sua escola a fim de aplicar a provinha.A provinha escolhida foi a da conservação de líquidos,se não me falha a memória.
Nesta semana eu e a Neusa realizamos a prova com uma de suas aluninhas.
É muito interessante pois conseguimos verificar qual estágio do desenvolvimento a criança se encontra.
Através dessa entrevista podemos verificar a estrutura do pensamento da criança,através da coleta de dados.
Isso me fez refletir sobre essa metodologia.
Quando Piaget criou esse método tinha apenas como recursos a observação e os testes padronizados.Mente brilhante!!!
E depois de tantos anos passados,era minha vez de realizar a provinha,fazendo me recordar de um momento da minha infância.


6.5.09

A influência da educação familiar


A partir do filme Clube do Imperador,é possível a bordagem de uma temática que por vezes gera muitas inquietações:relação pais-filhos e professor-aluno.
Percebe-se a partir da trama ,que educar intelectualmente não basta.Contudo a presença dos pais no processo de aprendizagem é tão importante quanto o papel do professor.
A estreita ligação entre a família e a escola se faz presente neste filme.
O que cabe realmente à escola e professores, e o que é de responsabilidade da família?
Na trama,o professor passa aos seus alunos todos os seus princípios morais,mas abaca se confrontando com um arrogante aluno,filho de um senador,que acaba por iniciar uma guerra particular .
Há algo muito importante a questionar por trás do comportamento de Sedgewik Bell.
Como era a relação entre pai e filho?Que tipo de relação o menino mantinha com a família?
O garoto mantinha um relacionamento sem diálogo, carinho e afetividade com o pai, apesar de suas tentativas de aproximação, talvez por isso sua vida fosse norteada de maneira ilimitada e irresponsável.
Percebe-se, então, que a ausência dos pais na intimidade dos filhos não é uma atitude recomendável, isso dá às crianças uma sensação de vida sem limites e sem necessidade de prestar contas a alguém. Os pais devem fazer parte da vida dos filhos, devem ajudá-los em suas dificuldades, precisam ouvi-los, orientá-los e ser seus parceiros.
No entanto,é obrigação dos pais dar bons exemplos aos filhos:olhar bons programas na tv,assistir bons filmes,ler livros ,ouvir boas música,pois os exemplos,na maioria das vezes, valem mais do que mil palavras...
No filme, por exemplo, o personagem-aluno se utiliza de seu status e acaba quebrando todos os critérios pré-estabelecidos por sua escola e por seu professor. Isso acarreta a ele uma formação moral, ética e humana distorcida daquela que seu professor tentou lhe passar.
Frente a esse dilema é que recebemos muitos de nossos alunos,sem saber para onde ir,sem referência alguma,e que muitas vezes,acabam se espelhando em maus exemplos ou no próprio mundo.
Costumo dizer:"se os pais não ensinam,o mundo lá fora é que vai ensinar".