7.11.09

Ideias de Freire e arquiteturas pedagógicas


Depois da leitura dos textos para a interdisciplina de didática ,extrai as principais pontos da pedagogia de Paulo Freire sobre a educação.
O trabalho de alfabetização de adultos desenvolvido por Paulo Freire não é necessariamente um método,mas sim uma reflexão sobre o significado da educação.
Para Freire o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno.
Os aspectos mais marcantes da obra de Freire são:

*Prática de sala de aula que desenvolva a criticidade dos alunos;
*Matar nos educandos sua curiosidade,seu espírito investigador,e a criatividade;
*A educação tem como fim inquietar o aluno;
*Professor possibilita a criação ou a produção do conhecimento;
*O professor deve levar os alunos a conhecer conteúdos,mas não como verdades absolutas;
*Os homens se educam entre si mediados pelo mundo;
*Em sala de aula,um aprende com o outro e é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas;
*O sujeito da criação não é individual ,mas sim coletivo;
*Valorização da cultura do aluno é a chave para o processo de conscientização;
*Uso de palavras e temas geradores;
*O método Freire pretende habilitar o aluno a ler o mundo;
*Concepção de ser humano como histórico e inacabado sempre prontos a aprender.

A partir da ideias mais marcantes de Freire,é possível relacionar em vários pontos com as arquiteturas pedagógicas e o trabalho com projetos de aprendizagens,pois o objetivo dessas práticas pedagógicas,faz com que nossos alunos sejam os autores de suas próprias aprendizagens,construindo uma nova visão dos conteúdos abordados,tabalhando com a busca do seu conhecimento e tendo o professor como alguém que inquieta e possibilita a criação e a produção desse conhecimento,através da valorização da sua cultura e do seu potencial como seres capazes de estar sempre prontos a aprender.

24.10.09

GÊNEROS TEXTUAIS II



Dando continuidade ao Projeto de leitura e escrita e gêneros textuais,nas duas semanas que se passaram,foi iniciado o trabalho com o gênero "receitas".
No primeiro momento caracterizamos o gênero e sua sua finalidade.
Em seguida receberam receitas a fim de identificar as partes e suas particularidades.
Foi explorado o significado de ingredientes,do modo de fazer,e as ações realizadas na receitas- porque paralelamente estávamos trabalhando com verbos.
Na semana anterior eles haviam assistido uma peça de teatro na escola baseado no livro "A fada que tinha ideias",onde a fadinha Clara Luz tinha muitas ideias,entre elas uma receita de bolo. No livro de Receitas das Fadas,Clara Luz,uma fada de seus dez anos,encontrou a seguinte receita de bolo:

Bolinhos de Luz

250 gramas de raios de sol
250 gramas de raios de luar
Uma colher de chá de fermento de relâmpago

Modo de fazer

Misture bem os raio de sol e de luar,até saírem faíscas.Junte então o fermento de relâmpago.

(Fernanda Lopes de Almeida,A fada que tinha ideias)


A partir daí,tiveram que fazer de conta que eram uma fada e inventar receitas de bolos .A partir de sugestões recebidas,produziram uma receita nos moldes da receita da fadinha.
Cabe listar algumas das sugestões:
a) bolo para deixar as pessoas felizes;
b) bolo para adultos entenderem as crianças;
c) bolo para ninguém mais morrer;
d) bolo para ninguém mais chorar;
e) bolo para se tornar invisível.


Essas produções estão sendo agrupadas em uma álbum,com todos os gêneros textuais trabalhados.
O próximo passo foi a seleção de uma receita,feita como tarefa de casa,a fim de escolherem uma para realizar em sala de aula.
No dia marcado,trouxeram as receitas,e em grupos escolheram aquela que gostariam de fazer para os colegas.
E na quarta-feira passada foi o grande dia.Combinaram previamente os ingredientes e o que cada um deveria trazer para a sala de aula para o preparo da tão esperada receita.
Saiu de tudo:salada de frutas,milk shake,bolo dechocolate,salada tropical,sanduíche,enfim...Foi uma festa.Eles adoraram a ideia.Levaram tudo muito a sério,e a cada passo da receita,era uma euforia só!
Resultado:Um belo lanche coletivo para saborear as receitas preparadas por eles.
Os meninos principalmente acharam uma experiência muito legal,pois colocaram que suas mamães não deixam nem chegar perto da cozinha.E eles se saíram muito bem.

Foi uma experiência muito gratificante,tanto para mim,quanto para eles.
Ao vivenciar as aprendizagens,colocar em práticas experiências ,se possibilita uma motivação e envolvimento acima do esperado.
Juntamos o trabalho com gêneros textuais às práticas vivenciadas a partir uma mistura de entusiamo e dedicação com os conteúdos trabalhados em aula.

11.10.09

GÊNEROS TEXTUAIS

Na semana que passou,trabalhei em sala de aula com poemas.
No primeiro momento comentamos sobre as particularidades desse tipo de texto.
Os alunos já são bem familiarizados com esse gênero.
Em seguida receberam uma cópia de um poema para pintar as estrofes,numerar os versos e sublinhar as rimas.
A seguir fizeram várias atividades com rimas,encontrando palavras que combinassem entre si pelo som final.
Fizemos a análise de outros poeminhas com a finalidade de se habituarem com esse gênero,para que reconhecessem bem as características fundamentais de um texto poético.
Como tema,tiveram que trazer de casa um poema.Fizemos a análise das estrofes,versos e rimas.
A proposta seguinte seria a produção de poemas a partir de diversos temas,utilizados como sugestões,mas também se abriu espaço para que escolhessem um tema que mais lhe agradace.
Conversamos também que nesse tipo de gênero,as rimas não são obrigatórias.
Alguns tiveram um pouco de dificuldades,mas outros adoraram fazer essas produções.
Gostaria de poder registrar todas as produções,mas ficaria muito extenso.
Aí vão algumas:

A poesia é legal
A leitura essencial
Se você se interessa bastante
Fica muito interessante.

A leitura é assim
Imagino até um pinguim
Se você está brabão
Pode até tocar violão.

Se você está contente
Dance alegremente
Pra lá,pra cá
É só imaginar...


O sol é brilhante
Amarelo e forte
Ilumina o nosso caminho
Nos deixando bem quentinho.

Redondo,parece uma bola
Girando lá no céu
Esquentando a humanidade
Doce como o mel.

Uma bolacha com cor de pastel
Parece uma torre Eifel
Lá no céu.

Sol,solzinho
Lindo e bonitinho.


Amar é falar
Tudo o que dentro está
Amar também é falar
bem lá do fundo do coração
mesmo que seja um não.

Amar é dizer
é também escrever
Até fazer um gesto
Bonito e honesto.

Amar também é brigar
Mas depois se reconciliar

Amar é falar
Abrir o coração
E dizer "que bela paixão"!

27.9.09

Letramento


Atualmente várias defesas estão ocorrendo em torno do trabalho com linguagem. Dentre os paradigmas aceitos nesse em sala de aula, há aquele que enfatiza uma reflexão contínua do aluno sobre os materiais escritos. Dentro desta perspectiva, uma denominação que está sendo bastante usada, é a do Letramento. As discussões acerca do Letramento surgem no meio acadêmico brasileiro num contexto de reflexões sobre a importância das habilidades necessárias para o uso competente da leitura e da escrita, habilidades estas que estariam para além do simplesmente saber ler e escrever.
Essa proposta de mudança ocorre em virtude da contemporaneidade exigir novas competências dos cidadãos em relação aos usos da leitura e escrita. É fato que o índice de alfabetização aumentou bastante nos últimos anos, mas é fato também que, para a plena participação social do indivíduo, exige-se domínio da língua, pois é por meio dela que podemos expressar sentimentos, opiniões, idéias, experiências, etc. Através da língua, interagimos com a sociedade para compreendê-la, recriando-a, tornando-nos seres ativos, pois o ato de saber se expressar faz parte das competências socialmente exigidas para o exercício da cidadania, assim como , acredita-se que a língua é a grande ferramenta diária da qual ninguém poderá abdicar durante toda a sua vida, venha ele a fazer seja lá o que for. Assim, o sujeito hoje precisa ser crítico e atuante, o que requer que ele tenha domínio da língua escrita, esta, sendo vista como algo além de um sistema de códigos, mas como um sistema que possibilite uma atuação dinâmica e capaz de ser transformadora da realidade.
Na atualidade,pode-se afirmar que a escola,como principal agência do letramento não está preocupada com o letramento social,mas sim com a alfabetização,ou seja,o processo da aquisição dos códigos alfabéticos e matemáticos. Esse fato se dá a partir das exigências ditadas pelo mercado de trabalho,das exigências da sociedade enquanto progresso econômico.
A partir das leituras realizadas,mostram que os modelos que determinam as práticas escolares ,é o modelo autônomo de letramento , que considera o processo da aquisição da escrita como um processo neutro,independente das experiências e do convívio social.
Devido às exigências ditadas pelo mercado de trabalho,a escola tem se preocupado em favorecer aos estudantes,que concluam as etapas de educação básica,a fim de poderem se incluir no mercado de trabalho,sem ter uma preocupação em fazer com que tenham um empoderamento social , advindo de suas vivências, como pessoas que adquirem,no convívio social,uma larga experiência de vida e um letramento social bastante intenso sendo participantes de um mundo tecnológico e da acessibilidade aos meios de comunicação.
Para concluir,a convivência social nos diferentes ambientes de letramento nos introduz num mundo de infinitas possibilidades de ler o mundo ,de maneiras diferentes ,enquanto que a escola está preocupada com a alfabetização,propriamente dita;o ensino dos códigos alfabéticos e numéricos,impossibilitando os sujeitos de ampliar seu vocabulário social,pois o modelo de letramento em que a escola se baseia está ultrapassado.

13.9.09

FUNÇÕES E CONCEITOS DA EJA

Na realização da atividade 1,da interdisciplina da EJA,pude perceber o quanto essa etapa de ensino tem a acrescentar na nossa sociedade.
Que a EJA faz parte da educação básica e em nível médio,já era de conheceimento de todos.
Mas o quero ressaltar é função reparadora da EJA,ou seja,uma educação que visa reparar uma dívida social para aqueles que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais,na escola ou fora dela.
Este segmento da educação tem como objetivo de permitir que as pessoas com idade superior a considerada adequada,possam se matricular no ensino regular.
Visto que a educação é um direito de todos e dever do Estado,sendo assim,a EJA pode reparar este direito a quem foi negado no tempo adequado.Mas esse fato não quer dizer que não possam ter outra chance!
Além disso a EJA deve estar voltada para a preparação para o mercado de trabalho,visto que muitos jovens ainda não empregadados, desempregados,empregados em ocupações precárias e vacilantes,podem encontrar na EJA,um lugar de melhor capacitação para o mundo do trabalho e para a tribuição de significados às experiências sócio-culturais trazidas por eles.
Como diz o próprio parecer"a EJA é uma promessa de vida".

4.9.09

Literatura e Linguagem


Bom,semestre iniciado,é arregaçar as mangas e começar a trabalhar.
Falo tanto em trabalhos acadêmicos,como em sala de aula.
E como nesse semestre teremos uma interdisciplina que abordarás linguagens,é nesse ritmo que que comecei a trabalhar em sala de aula nesta semana.
Iniciei dois trabalhos importantes na área da literatura e linguagem.
Primeiramente iniciei a construção de uma álbum com meus alunos.Nesse álbum eles farão espécies de fichas de leituras semanais,onde registrarão em um caderno a análise das obras literárias,juntamente com a cópia da capa do livro.Após cada análise concluída,será feita uma apresentação oral para os demais colegas.
Acredito que por esse caminho,os alunos terão uma boa oportunidade de ampliar seus vocabulários e ter acesso ao mundo fantástico da literatura infanto-juvenil,visto que o acesso a leitura é uma necessidade básica para escrever bem .
Outro trabalho iniciado é o trabalho com diferentes gêneros textuais.
Segundo o professor Luiz Antônio Marcushi, professor de linguística da Universidade Federal de Pernambuco,gênero textual é definido como uma noção vaga para os textos materializados encontrados no dia-a-dia e que apresentam características sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica."
Já Luiz Carlos Travaglia, Professor e Doutor de Língua Potuguesa e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia, Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabemos que o gênero é usado em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que ele pode apresentar características que farão com que ele “funcione” de maneira diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informações sobre um concurso público, por exemplo."
Comecei a construção do portfólio com a abordagem da história da escrita,desde a escrita pictográfica,ideográfica até a escrita atual.
A partir daí,conversamnos sobre os diferentes tipos de textos utilizados em nosso dia-a-dia,a função de cada gênero,algumas especificidades ,enfim.
O primeiro gênero a ser trabalhado foi as histórias em quadrinhos.Eles tiveram acesso a uma HQ,fizemos uma análise da mesma,e em seguida,fizemos um esquema com as principais características desse tipo de texto.
O próximo passo,foi a construção de uma HQ,observando as características apontadas em aula.Essa atividade deverá retornar ao portfólio a fim de que ao final tenham reunidos em um lugar,diferentes gêneros de texto,visto que essa atividade foi levada para ser concluída em casa.
O objetivo com esses dois trabalhos é,formar,acima de tudo,leitores e escritores de verdade.

" O Trabalho com textos e com diferentes tipos de texto é fundamental para o desenvolvimento da competência comunicativa."(Luiz Carlos Travaglia)
Em seguida volto a dar notícias sobre a continuidade desses trabalhos.

31.8.09

RETA FINAL


Inicia-se mais um semestre,mas este apresenta um diferencial.É o último semestre onde concluíremos mais uma etapa.Digo as interdisciplinas, que neste semestre ,me parecem que vão ser de arrepiar.
Acho que vai ser um fechamento de ouro,aqueles que ficarão na memória.
As interdisciplinas ,me parecem densas,complexas.Os textos, nem pensar,as cobranças,essas num grau de excelência.
Sim,o término de mais uma etapa.
Tudo no início,parace que não vamos conseguir dar conta.E mais algumas semanas,e já estamos de novo no ritmo,prontas para o que der e vier.
Todo início me sinto cansada,já pedindo a Deus que me dê forças e me ajude.
E nesse semestre,não está sendo diferente!
As leituras,de pequenos textos!!!!!!
As atividades propostas,para o semestre,bastante complicadas.
Espero compreensão por parte de nossos professores,devido a complexidade das mesmas.
Mas é isso aí.Não temos nem como reclamar,afinal estamos rumo ao final.E se percorremos praticamente toda a caminhada,não vai ser agora que vamos morrer na praia.
O meu desejo é de um ótimo semestre a todos e nenhum a menos.

7.6.09

Realizei com meus alunos,um trabalho onde eles puderam conhecer um pouco da herança cultural dos índios e dos negros.
Iniciamos com uma coleta de dados sobre os costumes indígenas e africanos,isso incluiu costumes,hábitos,comidas,vocabulário.
Após essa etapa,eles trouxeram para a aula,a fim de iniciarmos um debate e colocações a partir das pesquisas.
Rendeu muitos comentários.Os alunos ficaram bastante curiosos e participantes sobre as colocações.
Puderam identificar que muitos dos nossos hábitos, hoje,são influência desses povos,que contribuíram de maneira definitiva,passando seus costumes de geração em geração.
Na sexta-feira passada(05/06)construímos painéis;um dos índios e outro dos negros,com suas principais contribuições.
A turma foi separada em dois grandes grupos:um ficou com a influência indígena e outro com a influência africana.
Essa atividade foi solicitada pela interdisciplina de Questões étnico-raciais.
Em breve postarei as fotos dos trabalhos.

1.6.09





Ontem li o texto solicitado na inter EPNEE.
Achei muito interessante o assunto e o quanto ainda se tem a descobrir sobre esse mundo.
O universo de uma mente autista.
Uma característica marcante do autismo é a inabilidade de relacionar-se mutuamente.
O autismo foi descrito pela primeira vez,em 1943,pelo médico austríaco,Leo Kanner.
Hoje sabe-se que o autismo está ligada à causas genéticas e não pela indiferença da mãe,como foi afirmado pelo psicólogo Bruno Bettelhein.
Apesar do grande número de pesquisas e investigações clínicas realizadas em diferentes áreas e abordagens de trabalho, não se pode dizer que o autismo é um transtorno claramente definido. Há correntes teóricas que apontam as alterações comportamentais nos primeiros anos de vida (normalmente até os 3 anos) como relevantes para definir o transtorno, mas hoje se tem fortes indicações de que o autismo seja um transtorno organico.
As características mais comuns do autismo são:
-Dificuldade na interação social (como todo e qualquer indivíduo, por exemplo);
-Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos);
-Sociabilidade seletiva;
-Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades:
Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados (movimento circular, por exemplo);
-Assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter "manias" ou focalizar-se em um único assunto de interesse, por exemplo);
-Maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo);
-Preocupação insistente com partes de objetos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho ou na boca de alguém que fala, por exemplo);
-Seguir uma vida rotineira e resistir mais do que uma pessoa comum resistiria quando ela é mudada;
-Tendência a uma leitura concreta e imediatista do contexto, seja ele linguístico ou ambiental ("levar tudo ao pé da letra").
Eu tenho em sala de aula um menino com a síndrome.Mas pelo relato das profissionais que o acompanham,hoje ele está muito bem.Está se relacionando bem com seus colegas,e comigo também,seus tiques estão quase que imperceptíveis,e tem muita facilidade na aprendizagem.Diria que ele está em vantagem em relação à seus colegas.
Gostaria de deixar algumas sugestões de filmes que tratam do assunto.

Título: Gilbert Grape - Aprendiz de sonhador/ What’s Eating Gilbert Grape
Direção:Lasse Hallström
Gênero: Drama
País/Ano:Estados Unidos/ 1993
Duração: 117 min.
Sinopse: A história se passa numa cidadezinha de interior idílica, onde vive Gilbert Grape, um adolescente aparentemente comum (Depp) que sustenta a família desde a morte do pai. O peso não é para qualquer um: além das irmãs excêntricas, do irmão deficiente mental (Leonardo DiCaprio), inclui a mãe obesa, que não pára de comer desde a morte do marido. Mas a chegada de uma jovem forasteira (Juliette Lewis) dará a Gilbert, a possibilidade de pela primeira vez fazer suas escolhas.


Título: Forrest Gump, o contador de histórias/Forrest Gump
Direção: Robert Zemeckis
Gênero: Comédia/Drama
País/Ano: Estados Unidos/1994
Duração: 142 minutos
Sinopse: Forrest Gump (Tom Hanks) é um jovem problemático, de QI bem inferior ao resto da população. Por conta do acaso, ele participa dos fatos mais importantes da história dos Estados Unidos em um período de 40 anos.

Título: Rain Man
Direção: Barry Levinson
Gênero: Comédia/Drama
País/Ano: Estados Unidos/ 1988
Duração: 133 minutos
Sinopse: Quando o pai de Charlie Babbitt (Tom Cruise) morre, ele deixa uma fortuna em dinheiro para um irmão autista (Dustin Hoffman) que ele desconhecia ter. Os dois então viajam pelo país conhecendo-se e aprendendo a conviver, passando, claro, por inúmeras dificuldades. Vencedor do Oscar de Melhor Filme.


Título: Meu filho, meu mundo/ Son-rise: a miracle of love
Direção: Glenn Jordan
Gênero: Drama
País/Ano: EUA/ 1979
Sinopse: Quando nasceu, Raun era um saudável e feliz bebê. Com o passar dos meses, seus pais começam a observar que há alguma coisa estranha com ele, sempre com um ar ausente. Um dia vem a confirmação do que suspeitavam… Raun era autista. Decidem então penetrar no mundo da criança, acreditando que somente o milagre do amor poderia salvá-lo.


Título:Código para o inferno/ Mercury Rising
Direção:Harold Becker
Gênero: Aventura
País/Ano:Estados Unidos/ 1998
Duração: 111 min.
Sinopse: Art Jeffries (Bruce Willis), um renegado agente do FBI, combate inescrupulosos agentes federais para proteger Simon, um garoto autista de 9 anos, que desvendou um “indecifrável” código secreto. Ele consegue ler o Mercury, um avançado código criptográfico do governo americano, tão facilmente, quanto outros garotos lêem inglês. Essa habilidade, torna vulnerável esse código de 1 bilhão de dólares, especialmente se os inimigos do governo descobrirem Simon e o capturarem. Nick Kudrow (Alec Baldwin), chefe do projeto Mercury, ordena que a “ameaça” seja eliminada, sem imaginar que Jeffries está envolvido. Perseguido por assassinos implacáveis, Jeffries logo percebe que não pode confiar em ninguém. Agora o tempo está correndo e ele descobre que a única chance de sobreviver é usar a habilidade de Simon para levar seus adversários à justiça.


Título: Loucos de amor/ Mozart and the Whale
Direção: Petter Naess
Gênero: Comédia
País/Ano: EUA/ 2005
Duração: 94 minutos
Sinopse: Comédia romântica inspirada na vida de duas pessoas com a Síndrome de Asperger, uma forma de autismo, cujas disfunções emocionais ameaçam sabotar seu recém-iniciado romance. Donald é um cara legal, porém um motorista de táxi sem sorte que ama os pássaros e tem uma habilidade fora do comum com os números. Como muitos portadores da Síndrome, ele gosta de padrões e rotinas. Mas quando a bela mas complicada Isabelle se junta ao seu grupo de ajuda aos autistas, sua vida - e seu coração - ficam de cabeça para baixo.

25.5.09

Um novo PA




Estamos iniciando a construção de um novo PA.
A questão que acabamos elegendo,via votação foi "Como é possível colocar tantas informações em um pequeno espaço como um pen-drive?"
Confesso que esse assunto não foi o meu preferido,mas como foi escolhido através de votação!Então vamos lá.
É um assunto interessante e intrigante.
Estamos tão acostumadas a usar pen-drives,mas nunca paramos para saber como essas informações ficam armazenadas e processadas em um espaço tão pequeno.
E baseado nessa inquietação,que em breve começaremos a nos debruçar em busca de informações, a fim começarmos a traçar as respostas à nossas dúvidas.
Confesso que não estou tão empolgada a começar.
Acho que porque nosso primeiro PA,foi um chuchuzinho,e também uma preciosidade.Amei fazê-lo.Foi um assunto que me apaixonou muito.
Entaõ,como diz o ditado"o primeiro PA nunca se esquece.
Mas não quero me opor a nada.Quero sim que possamos fazer um excelente PA.
E também poder contribuir no que for necessário.
Fica aqui o registro do meu mapa conceitual.Imitando minha coleguinha Ivana.

19.5.09

Ainda há muito o que fazer


Ao londo do semestre duas questões ,ou melhor,duas interdisciplinas me fazem pensar no longo caminho que ainda há a percorrer.São as interdisciplinas de Questões Étnico-raciais na Educação e Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.
Ao realizar as leituras solicitadas,me deparo com muitas questões que ainda desconhecemos.
Percebo que as leis existem,que amparam o trabalho nessas áreas,mas muito pouco tem sido feito a fim de que essas mesmas leis se concretizem.
No trabalho com crianças com necessidades educacionais especiais, nós como educadores,que de uma hora para outra estamos sujeitas a receber um aluno que requeira cuidado especial,trabalho especial,vamos saber como proceder?Receberemos amparo da escola,ou simplesmente teremos que enfrentar a situação como se o problema fosse só nosso?
Muitas dúvidas e questões nos vêm a cabeça,e no fórum de EPNEE,temos discutido muitos pontos, que de certa forma,nos amedrontam,nos angustiam.Vejo diante dessas trocas,que esses medos são compartilhados.Percebo uma insegurança diante do assunto.
Neste novo fórum,as qustões são" Como é possível avaliar um aluno com deficiência física que não escreve? Que tipo de adaptações são necessárias? Como atender a diversidade no ritmo de cada aluno, considerando que um aluno com dificuldades motoras nos membros superiores, em geral, realiza suas atividades num tempo maior; pense na seguinte situação: seu aluno não fala, mas parece compreender o que você e os colegas dizem, como ajudá-lo a se comunicar? Como trabalhar educação física com pessoas com problemas motores sérios?
Penso que só vamos saber respostas para essas questões,quando nos depararmos com uma situação que requeira,da nossa parte uma resposta imediata.E mesmo assim ,com o passar do tempo,veremos que poderíamos ter feito diferente.
Enfim,estamos tendo nesse semestre a teoria,mas sabemos que na prática as coisas são diferentes.
Destaco um trecho do relato da colega Izolete no fórum recém aberto em EPNEE:" Foi em 2001, eu não sabia e não tinha a menor idéia de como proceder, mas apesar de sua deficiência, eu sabia das reais capacidades da aluna.Ela, apesar de só rabiscar poucas palavra, lia perfeitamente bem. Produções escritas era muito pouco. Aí durante as aulas, quando os outros escreviam em seus cadernos, eu sentava ao lado dela e registrava os exercícios em seu caderno, depois solicitava que ela os lesse para mim e que me dissesse oralmente as respostas. Ela ia falando e eu escrevendo, é claro que isso era feito com dificuldade, pois eu tinha 30 alunos para atender, mas como ela respondia muito bem na parte oral eu precisava estimulá-la e fazer o registro que ela não podia fazer. Também tinha uma caixinha com todas a letras do alfabeto e sempre que eu queria que ela escrevesse algo, eu pedia para que ela montasse a palavra ou a frase solicitada, essa parte também era super tranquila. E através dessas anotações e registros eu avaliava minha aluna.Apesar de ser minha primeira aluna com necessidades educacionais especias, acredito que consegui fazer com que ela progredisse em seu aprendizado, pois na final do ano ela lia fluentemente, porém, pouco escrevia, mas mesmo assim, dentro das suas especificidades, e das suas limitações e pelo progresso feito durante o ano, ela avançou (...)".
Trouxe o relato da colega a fim de constatar o que havia dito anteriormente.
Para muitas dessas perguntas ,só acharemos as respostas quando tivermos de enfrentar uma situção que exija uma ação rápida e eficaz.

10.5.09

Provinhas,segundo piaget


Quando foi lançada a atividade de psico,onde teríamos que realizar uma provinha a fim de aplicar o método clínico de Piaget,me recordei de um momento da minha infância.
Não me lembro ao certo a minha idade e da minha irmã,mas fomos testadas através desse método. Acredito que eu devia ter no máximo seis ou sete anos.
Minha mãe fazia magistério e nos levou para sua escola a fim de aplicar a provinha.A provinha escolhida foi a da conservação de líquidos,se não me falha a memória.
Nesta semana eu e a Neusa realizamos a prova com uma de suas aluninhas.
É muito interessante pois conseguimos verificar qual estágio do desenvolvimento a criança se encontra.
Através dessa entrevista podemos verificar a estrutura do pensamento da criança,através da coleta de dados.
Isso me fez refletir sobre essa metodologia.
Quando Piaget criou esse método tinha apenas como recursos a observação e os testes padronizados.Mente brilhante!!!
E depois de tantos anos passados,era minha vez de realizar a provinha,fazendo me recordar de um momento da minha infância.


6.5.09

A influência da educação familiar


A partir do filme Clube do Imperador,é possível a bordagem de uma temática que por vezes gera muitas inquietações:relação pais-filhos e professor-aluno.
Percebe-se a partir da trama ,que educar intelectualmente não basta.Contudo a presença dos pais no processo de aprendizagem é tão importante quanto o papel do professor.
A estreita ligação entre a família e a escola se faz presente neste filme.
O que cabe realmente à escola e professores, e o que é de responsabilidade da família?
Na trama,o professor passa aos seus alunos todos os seus princípios morais,mas abaca se confrontando com um arrogante aluno,filho de um senador,que acaba por iniciar uma guerra particular .
Há algo muito importante a questionar por trás do comportamento de Sedgewik Bell.
Como era a relação entre pai e filho?Que tipo de relação o menino mantinha com a família?
O garoto mantinha um relacionamento sem diálogo, carinho e afetividade com o pai, apesar de suas tentativas de aproximação, talvez por isso sua vida fosse norteada de maneira ilimitada e irresponsável.
Percebe-se, então, que a ausência dos pais na intimidade dos filhos não é uma atitude recomendável, isso dá às crianças uma sensação de vida sem limites e sem necessidade de prestar contas a alguém. Os pais devem fazer parte da vida dos filhos, devem ajudá-los em suas dificuldades, precisam ouvi-los, orientá-los e ser seus parceiros.
No entanto,é obrigação dos pais dar bons exemplos aos filhos:olhar bons programas na tv,assistir bons filmes,ler livros ,ouvir boas música,pois os exemplos,na maioria das vezes, valem mais do que mil palavras...
No filme, por exemplo, o personagem-aluno se utiliza de seu status e acaba quebrando todos os critérios pré-estabelecidos por sua escola e por seu professor. Isso acarreta a ele uma formação moral, ética e humana distorcida daquela que seu professor tentou lhe passar.
Frente a esse dilema é que recebemos muitos de nossos alunos,sem saber para onde ir,sem referência alguma,e que muitas vezes,acabam se espelhando em maus exemplos ou no próprio mundo.
Costumo dizer:"se os pais não ensinam,o mundo lá fora é que vai ensinar".

26.4.09

A educação orientada para a verdade.

"O que um educador pode fazer está diretamente relacionado com a meta que ele busca alcançar.Os princípios que segue devem ser orientados por aqueles valores que ele visa a promover.Por isso devemos nos perguntar:que valores nós queremos promover?
Uma educação orientada para a verdade deve desenvolver habilidades intelectuais que aumentam as nossas chances de aquisição de verdades.
O interesse amplamente difundido pala verdade pode ser evidenciado pela prática de questionar.
Afinal,o objetivo padrão ao fazermos uma pergunta é o de receber do nosso interloctor uma resposta verdadeira.
Podemos identificar dois motivos que guiam a nossa busca pela verdade:a mera curiosidade e as vantagens práticas.(...)
Buscar crer em verdades pode ser um meio útil para alcançarmos fins práticos.
Afinal,as crenças que formamos sobre o mundo constituem a base que utilizamos para tornar as nossas decisões e orientar as nossas ações."(Felipe de Mattos Müller,doutor em filosofia)
O que nós ,como educadores, queremos alcançar ,que metas pretendemos alcançar?
Em busca de verdades,verdades essas que construímos enquanto vivemos e aprendemos.
Mas o que é realmente verdadeiro?Existe uma única verdade,ou depende das crenças que temos sobre mundo?
Enquanto professores difundimos interesses por verdades para nossos alunos através da prática de questionar,indagar,fazer brotar respostas que confrantam muitas verdades.
Verdades confrontadas,opiniões diversas,busca de respostas com a finalidade de descobrir qual será a verdade verdadeira.
Verdade verdadeira?
Existe?
Não sei!Só sei que de acordo com a nossa visão de mundo ,que é individual,construímos a base que servirá de apoio as nossas ações e tomada de decisões.

11.4.09

MOSAICO ÉTNICO-RACIAL




Trabalhar em sala de aula com questões étnico-raciais incita-nos a pensar como se formou nosso país,nos remete ao passado histórico.A formação de um povo e a composição desse povo.Que outros povos vieram até nosso país,o que fez com que esses outros povos,tão diferentes de nós viessem pra cá.
Antes de iniciar a construção do mosaico étnico-racial,precisei voltar na história,antes mesmo de o Brasil ser colonizado.
Comecei perguntando quem morava aqui no nosso país antes dos portugueses chegarem;de que forma eles acabaram chegando no nosso território;se havia sido intencional ou por acaso.Levei o mapa mundi para que os alunos pudessem se situar.
Depois da conversa sobre a chegada dos portugueses,como eles acharam que foi esse contato,e que outros povos vieram após a chegada do homem branco,europeu(portugueses e espanhóis).
Os relatos e questionamentos dos alunos são muito ricos.Eles acabaram relacionando com a sua história familiar .
Fizeram relatos de pessoas da família que vieram de outros países,e que acabaram se casando com pessoas de outros lugares e até mesmo os que habitavam nosso território.
Começaram a perceber o motivo pela qual dizemos que somos mestiços,ou misturados.
Perguntei se eles achavam que seria possível existir brasileiros legítimos e eles concluíram que pela mistura que acabou acontecendo com os povos daqui e os orindos de outros países,para ser um brasileiro "legítimo"ou puro,precisaria que fossem filhos,netos,bisnetos e que não houvesse a mistura de nenhum antepassado que não fosso índio,para que fosse um brasileiro puro.
Foi um trabalho muito rico devido a participação e motivação dos alunos.
Em seguida montamos o mosaico,onde cada aluno pôde colar no mapa do Brasil uma figura de pessoa.Ficou muito rico pois puderam perceber que nosso povo brasieliro é uma mistura de muitos outros povos e que independente da cor da pele e das diferenças físicas,somos um povo com identidade própria,temos direitos iguais.
Nosso mosaico teve como título "Brasil,um país de muitas cores".
Após a cosntrução do mosaico,trabalhamos com textos onde eles puderam perceber que as diferenças físicas,não determinam necessariamente a nacionalidade de cada um.
Eles puderam também,através de perguntas,escrever o que sabiam sobra a formação de suas famílias,se sabiam algum fato importante que determinasse a formação das mesmas.

6.4.09

Toda a sala de aula é inclusiva


A Educação de pessoas com necessidades Especiais foi tradicionalmente destinada a atender aqueles com deficiências mentais,visuais,auditivo,físico e motor,além daqueles que apresentam condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos,neurológicos e psiquiátricos.
Podemos incluir nessa modalidade alunos com altas habilidades e superdotação.
Em uma nova abordagem,que tem por meta a inclusão,a Educação Especial atende a uma variedade bem maior.Não estão incluídos apenas estudantes com dificuldades de aprendizagens relacionadas as condições,disfunções,limitações e deficiências.Dessa forma podemos incluir aqueles que têm distúrbios na fala(dislexia),problemas de atenção ou emocionais,de memória e também a fatores socioeconômicos.
Nesse caso poderíamos incluir crianças com problemas de desnutrição.
Se olharmos por esse outro lado,toda a sala de aula,por um motivo ou outro, é um lugar de inclusão.
Normalmernte temos crianças com problema de peso(gordo ou magro),uns que usam óculos,negros,pobres,ricos,superdotados,com déficit de atenção,hiperativas,ou até mesmo ter diabetes torna um aluno alvo de exclusão,preconceito ou piadinhas.
Por isso,nós professores,temos que praticar com nossos alunos o respeito e a tolerância por tudo aquilo que é passível de diferenças e que o normal também é ser diferente.

Fonte de consulta:Revista Nova Escola

28.3.09

Somos sim o resultados de muitas misturas



Ao realizar as atividades da inter questões étnico-raciais,me deparei com algumas questões muito interessantes e perturbadoras.
Nossa herança genética é algo que me intriga e ao mesmo, tempo me fascina.
Quantos de nossos antepassados existiram para que nós fôssemos hoje,o que somos em aparência,traços marcantes,porte físico,personalidade...
Somos uma grande mistura de todos os que vieram antes de nós,e mesmo nem tendo os conhecido,somos tão parecidos,como se tivéssemos nascido deles.
Na verdade somos um pouco de cada um.
Muitas vezes somos mais parecidos com certo parente do que com nossos progenitores.
No meu caso,é exatamente isso que acontece.tenho mais semelhanças com tios,tanto na aparência,como na personalidade do que com meus pais.
Ah,falando em pai,não me pareço nada com ele,nem com seus familiares,parace sim que herdei somente características da família materna.
Não sei se por esse motivo ou não,me identifico mais com minha família matrena do que com minha família paterna.
Somos sim uma mistura de tudo e de todos.
Somos miscigenados.E que de tanto se misturarem acabam se distanciando da sua ancestralidade original.
Viva as misturas!!!

22.3.09

Mudar faz bem a saúde!


Em nosso dia-a-dia, muitos dos nossos atos são feitos de maneira tão rotineiras que quando nos damos conta do porquê de não fazê-las de formas diferentes,não sabemos explicar.As famosas "manias"que temos e que na maioria das vezes não sabemos como explicá-las.
Ontem,em uma reunião na escola,lemos um texto de Clarice Lispector,que falava sobre fazermos as coisas de maneiras diferentes,coisas do dia-a-dia mesmo,como deitar sempre de um mesmo lado da cama,andar sempre pelo mesmo lado da rua,enfim,e esse texto me fez perceber que faço muitas coisas sempre da mesma forma e que é difícil quando nos deparamos com situações que exijam mudanças ...
Fazer diferente implica em romper com o nosso eu,nossas manias,com coisas que estão tão bem de certa forma,que,nunca pensamos em fazer diferente.
De repente parei e comecei a pensar em bobagens que para mim,de certa forma, fazem parte de mim,atos tão pequenos,tão insignificantes,mas que, para mudar é preciso um ato de coragem,mesmo que não precise fazer muito esforço,mas o primeiro passo é fundamental.
Acho que para começar um semestre,mais um ano letivo,mais um ano em minha vida,vale a pena tentar fazer diferente.
Eu posso ser diferente,posso fazer as coisas de maneira diferente,amar de outras maneiras,tentar ver com outros olhos,o que até então me parecia tão distante e diferente da maneira com que eu poderia fazer.
Quem sabe,com essas mudanças,será possível descobrir um novo jeito de ser,me tornando uma pessoa melhor,e disposta a fazer as coisas de modos diferentes,romper com o habitual ,impondo o lado inovador,não tendo medo de ousar,sempre perguntando em quê poderia fazer diferente.


Que esse ano traga tudo de bom e ...diferente!

10.3.09

Pacto,reflexões,e adiante!

Nossa!!!

Este meu blog está um horror!
Tudo bem que estávamos em férias,mas nem uma postagenzinha se quer?
Admiro as colegas que,mesmo em férias estão sempre ali,marcando presença,e até ganhando prêmios e sendo reconhecidas pela comunidade blogueira,no caso da nossa queriddíssima Bia Guterres.
Aí começo a pensar lá no começo do nosso curso,quando criamos, em nossas primeiras aulas nossos blogs.
E hoje para alguns colegas esse ambiente se tornou quase que um vício,vício ainda tem acento?
Literalmente me convenço que não sou vidrada nas tecnologias,ao mesmo tempo que reconheço que elas têm nos levado a caminhos que antes não poderíamos imaginar.
Hoje, conversando com uma colega de escola que realiza um curso à distância em outro estabelecimento de ensino sobre blogs, ela me relatou que precisava fazer uma postagem e que enfrentou tamanha dificuldade em lidar com o ambiente .Acabei me lembrando das queixas,das dificuldades que enfrentamos todas juntas,umas nos ouvidos das outras,lotando a lista,e por vezes quase enlouquecendo nossos tutores e professores.
É,hoje estamos em outra nível,num mundo plugado,utilizando as tecnologias em favor do nosso crescimento,tanto pessoal,quanto profissional,sem imaginar como tudo poderia ser diferente,mas acredito que Deus,na qual pertence e permite todas as coisas,fez com que tivéssemos essa oportunidade de poder estar nos qualificando e nos preparando ,mas não em um curso presencial,mas num curso à distância onde tecemos uma grande rede de conheciementos e aprendizagens,que ficarão marcadas em nossas vidas e também na nossa universidade.
Quero firmar um compromisso,aproveitando que estamos começando o semestre, em tornar esse ambiente mais qualificado e utilizado ,prometendo me dedicar e me debruçar sobre essa ferramenta de nossos trabalhos.